sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Calendário Escolar

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE IPIRÁ - CALENDÁRIO ESCOLAR - 2010 SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE IPIRÁ - CALENDÁRIO ESCOLAR - 2010



JANEIRO FEVEREIRO MARÇO JULHO

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24

24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31

31 01 de Março - Início do ano letivo 02 - Feriado - Indep. da Bahia

01 Confraternização Universal 08 a 12 - Jornada Pedagógica 13 - Sábado letivo - A.C. 10 - Sábado letivo - A.C.

04 a 29 – Período de Matricula 16 – Carnaval 27 - Seminário 24 – Seminário

17 – Cinzas 26 - Feriado Mul. - N. S. Santana

30 - Final da 2ª Unidade

ABRIL MAIO JUNHO OUTUBRO

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3 1 1 2 3 4 5 1 2

4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9

11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16

18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23

25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 24 25 26 27 28 29 30

01 e 02 - Semana Santa 30 31 03 - Corpus Christi 31

17 - Sábado letivo - A.C. 01 - Feriado - Dia do trabalho 12 - Sábado letivo - A.C. 02 - Sábado letivo - A.C.

20 - Aniversário de Ipirá 08 – Comemoração Dia das mães 19 - Festas juninas nas escolas 08 - Final da 3ª unidade

21 - Feriado - Tiradentes 11 - Final da 1ª unidade 23 a 30 - Recesso junino 12 – Nossa Srª Aparecida e Dia da criança

12 – Início da 2ª Unidade 15 - Dia do professor

22 - Sábado letivo - A.C. 28 - Feriado- Dia do func. público

domingo, 5 de setembro de 2010

2.5. CONSELHO ESCOLAR

Ata da Assembléia geral de Constituição do Colegiado Escolar




AOS 03 dias do mês de abril de dois mil e nove (2009), nesta cidade de Ipirá,Estado da Bahia,na 1ª Travessa Ipirá s/n povoado do Ipirazinho,reuniram-se em Assembléia geral ,professores, funcionários e pais de alunos da Escola Municipal Roque Leão dos Santos ,com a finalidade de deliberar sobre a constituição do Colegiado Escolar da referida unidade de ensino,de provar o estatuto da entidade,de eleger e dar posse aos membros dos conselhos Deliberativos e Fiscal a dos respectivos suplentes,tudo de acordo com o edital publicado e afixado no quadro de avisos do estabelecimento.Assumida a presidência dos Trabalhos,o sr. presidente Evanildo Gonçalves Ribeiro e designou a sr. Reijane Bispo Oliveira para servir de secretário desta reunião; pelo sr. presidente foi proposta a constituição do colegiado Escolar,foi lido e discutido o estatuto pelo qual será regida está unidade executora .Depois de devidamente examinado,foi aprovado,por unanimidade, o estatuto que,para os devidos fins,será anexado á presente ata.

A seguir o senhor presidente declarou aberto o processo de escolha pelos presentes dos nomes para os cargos dos membros do Conselho Deliberativo-vice-presidente,secretário,tesoureiro,conselheiro e membros do Conselho Fiscal com seus respectivos suplentes do Colegiado Escolar para o ano de 2009 a 2011,ficando assim constituída.

Presidente = Evanildo Gonçalves Ribeiro

Vice-Presidente = Maria Rosa Moura dos Santos

Secretário = Reijane Bispo Oliveira

Tesoureiro = Vaquiria Barbosa Pimentel

Conselheiros = Mauricio Silva Dias

Suplentes do C. Deliberativos =Júlio César Santana, Marileide Barbosa Almeida, Rosemeire Carvalho da Silva.

Conselho Fiscal = Risoneide Almeida Carneiro de Souza

Membros Efetivos = Eliana Alves Silva Gusmão

Suplentes do conselho Fiscal= Eliene Alves Silva

2.4. PERFIL DA COMUNIDADE DE ENTORNO

A comunidade do Ipirazinho que fica localizada ao leste de Ipirá recebe este nome diminutivo revelando uma carga preconceituosa e uma forte exclusão pela sua formação social na década de 70, quando neste período algumas famílias que mendigavam e esmolavam nas praças foram transferidas para essa localidade através de doação de lotes de terra pelo poder público. Estas famílias que iniciaram o povoamento desta comunidade tinham os traços afro-descendentes e indígenas possibilitando o fortalecimento e a preservação dessas duas culturas através da convivência social e dos relacionamentos que se estabeleceram


Neste sentido a comunidade do Ipirazinho se desenvolveu mantendo essa configuração sócio-cultural fortalecendo a cultura de origem, vivendo e convivendo em situação de extrema pobreza.

O Ipirazinho, hoje, tem uma estrutura comunitária constituída de três ruas (Rua Ipirá, rua são João e rua são José), tendo um número de 155 residência, com uma população de aproximadamente 870 pessoas sendo que a maioria são crianças e adolescentes que vivem em situação de risco social muitos dele já envolvidos em pequenos furtos e com substancias psicoativas.

Os adultos desta comunidade desenvolvem atividades diárias, prestando serviços domésticos, vendendo nas feiras livres, trabalhando nas fazendas e os homens além de fazerem esses serviços migram para o Sul do país trabalhando na colheita do café, da laranja, da cana de açúcar, de arroz para garantir a sua sobrevivência.

2.3. PERFIL DOS ESTUDANTES

Fazendo parte da comunidade, é fundamental que a Escola conheça o contexto social de sua vizinhança e da clientela a que serve. Apesar de óbvia, nem sempre essa percepção é alcançada pelas unidades escolares, muitas vezes absorvidas na atividade educativa como expressão de um processo burocrático e indefinido. Conhecer a comunidade em que está inserida (e, portanto, sua clientela), suas necessidades, potencialidades e expectativas, adequando a elas seu trabalho de atendimento educacional, é a única forma possível para a Escola atender às suas finalidades - formar cidadãos, conscientes e capazes, fornecendo, ainda, os conteúdos e habilidades necessários à sua melhor inserção no ambiente social.Sendo assim


a clientela da Escola municipal Roque leão dos Santos " não difere das de outras escolas públicas: cadenciada de modo geral, muitas vezes desnutrida, proveniente de lares desfeitos ou desestruturados pela falta de emprego ou atividade econômica, alcoolismo e uso de drogas. A delinqüência entre os jovens é comum e a convivência diária com o crime banaliza a violência e a marginalidade. Esse contexto transforma nossos alunos em verdadeiros sobreviventes, para os quais o dia a dia se transforma em batalha pela manutenção da vida e dos poucos bens materiais de que dispõem. Dentro desse quadro, estudar, para uns, torna-se a única forma de escapar desse ambiente - e, para outros, uma atividade de rotina, desvinculada das finalidades que nos levam - direção, coordenação e docentes - á tarefa diária de oferecer-lhes as melhores condições possíveis de educação e inserção no ambiente social.

2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

Segundo os documentos existentes na escola, em 28 de janeiro de1977, foi doado um lote de terra, por Adizon José de Oliveira, tendo (15) quinze metros de frente, por (30) trinta de fundo, localizado no povoado do ipirazinho, na 1ª travessa Ipirá a 3 km da sede do município. Nesse período o prefeito em exercício José Leão dos santos, que o mesmo homenageou seu irmão, o Senhor Roque Leão dos Santos, dando o nome da escola local como Escola municipal Roque Leão dos Santos.


A própria foi construída apenas com (02) duas salas e duas privada, funcionava apenas dois turnos ( matutino e vespertino) com a clientela de 1ª a 4ª série do ensino fundamental menor. Sendo que as primeiras professoras Maria Helena Machado de Oliveira e Neuza dos Santos Lima. Ano depois com as mesmas séries, em 1992, foi decretada a primeira diretora da mesma a prof.ª Maria das Dores Oliveira Ribeiro.

Em fevereiro de 2005, assumiu como Diretor Escolar Evanildo Gonçalves Ribeiro, recebendo a escola com (03) três salas e (02) sanitários sem uso, e alguns espaços sem acabamento que funcionava como: cozinha, e secretaria. Diante dessa realidade, surgiu a necessidade de mudar a imagem da escola na busca de alcançar esse objetivo o diretor promoveu alguns eventos com o intuito de adquiri recursos para a compra de um terreno e em 06 de fevereiro de 2006 o diretor Evanildo Gonçalves Ribeiro junto a comunidade comprou 5 metros e meio de terra, ao fundo da escola para devida ampliação que foi realizada com sucesso e no momento a escola encontra-se com: 5 salas, biblioteca, copa cozinha. 2 sanitários para aluno secretaria, diretoria, sala de professor com sanitário, centro tecnológico, centro de Educação Especial, toda calçada e arborizada, funcionando (03) três turnos, com a clientela do 1º ano á 9º ano do ensino fundamental maior, podendo assim oferecer um ensino /aprendizagem diferenciado.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

gestão democratica

A democracia supõe a convivência e o diálogo entre pessoas que pensam de modo diferente e querem coisas distintas. O aprendizado democrático implica a capacidade de discutir, elaborar e aceitar regras coletivamente, assim como a superação de obstáculos e divergências, por meio do diálogo, para a construção de propósitos comuns. Os desafios para envolver, articular e promover a ação de pessoas nos processos democráticos de participação é semelhante na sociedade e nas escolas. Por esse motivo, as alternativas e as dificuldades encontradas nas atividades empreendidas pelos gestores educacionais têm uma raiz comum. Elas fazem parte das numerosas tentativas de consolidação da democracia na gestão escolar, representadas pelos movimentos que visam promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escolar. O princípio de gestão democrática do ensino público, estabelecido na Constituição brasileira, foi regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96). Ao estabelecer a gestão democrática do ensino, o texto constitucional institui, ao mesmo tempo, o direito e o dever de participar de todos os que atuam nos sistemas e nas escolas públicas. A Constituição relaciona a gestão democrática com as demais formas de gestão.


A Constituição relaciona os princípios a serem observados na gestão das escolas:

Art. 206 o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV - Gratuidade do ensino público em estabelecimento oficial;

V- Valorização dos profissionais de ensino, garantindo, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso, exclusivamente, por concurso publico de provas e títulos, assegurados regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela união;

VI- Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII – Garantia de padrão de qualidade.

Como vemos, a Constituição Federal estabeleceu a gestão democrática do ensino publico como um sete princípios necessários para se ministrar o ensino publico em nosso País e, por extensão, para gerir as escolas publicas. Igualdade, liberdade, pluralidade, gratuidade, valorização dos profissionais de ensino e garantia de padrão de qualidade são os outros seis princípios que a Constituição articula á gestão democrática do ensino.

Sendo assim em uma gestão escolar, a perspectiva democrática, tem características e exigências próprias. Para efetivá-la, devemos observar procedimentos que promovam o envolvimento, o comprometimento e a participação das pessoas. Tornam-se necessários exercer funções que fortalecem a presença e a atuação das pessoas envolvidas. O modo democrático de gestão abrange o exercício do poder, incluindo os processos de planejamento, a tomada de decisões e a avaliação dos resultados alcançados. Trata-se, portanto, de fortalecer procedimentos de participação das comunidades escolar e local no governo da escola, descentralizando os processos de decisão e dividindo responsabilidades. Nas escolas e nos sistemas de ensino, a gestão democrática tem por objetivo envolver todos os segmentos interessados na construção de propostas coletivas de educação.

Nessa ótica, os processos de gestão da escola vão além da gestão administrativa. Esses processos procuram estimular a participação de diferentes pessoas e articular aspectos financeiros, pedagógicos e administrativos para atingir um objetivo específico: promover uma educação de qualidade “que abranja os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mº9. 394/96,art.1º).

Transformar a escola num lugar onde se desenvolvam novas experiências e competências é sua parcela de contribuição para melhorar nossa sociedade é um desafio de todos: diretores, pais, professores, alunos, funcionários. Dentre todos estes, os diretamente responsáveis pela gestão da escola acham-se mais comprometidos com a realização desse desafio. Tornar realidade para todos uns educação básica de qualidade é a principal finalidade de seu trabalho, procurando contribuir para o desenvolvimento de habilidades necessárias à implementação de uma gestão participativa e à aquisição de competências para administrar situações em que o direito de cada um seja a expressão do direito de todos.

Neste propósito, a gestão é o lado mais importante e significativo da gestão escolar. Cuida de gerir a área educativa, propriamente dita, da escola e da educação escolar. Estabelece objetivos para o ensino, gerais e específicos. Define as linhas de atuação, em função dos objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas. Elabora os conteúdos curriculares. Acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas, dos objetivos e o cumprimento de metas. Avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo. Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projeto Pedagógico (também denominado Proposta Pedagógica) da escola. Parte do Plano Escolar (ou Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão pedagógica: objetivos gerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipe escolar. O Diretor é o grande articulador da Gestão Pedagógica e o primeiro responsável pelo seu sucesso. É auxiliado nessa tarefa pelo Coordenador Pedagógico.

Já a parte administrativa cuida da parte física (o prédio e os equipamentos materiais que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos e deveres, atividades de secretaria). Suas especificidades estão enunciadas no Plano Escolar (também denominado Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar, ou Projeto Pedagógico) e no Regimento Escolar.

A educação de modo geral e a escola de modo especifico têm três funções básicas: formar o indivíduo, formar o cidadão e formar o profissional. A totalidade da tarefa formativa da educação vem sendo traduzida no que sempre ouvimos falar: formação integral. A formação do cidadão como preparação do individuo para o convívio social e para a convivência democrática implica trabalhar questões como:

• Respeito à dignidade da pessoa humana.

• Desenvolvimento de um sentimento de co-responsabilidade pelo destino da sociedade.

• Participação livre e ativa na vida social e comunitária.

• Compreensão do papel do governo e das instituições não-governamentais na promoção do bem comum.

• Compreensão na sociedade de “jogo limpo” na vida social.

• Compreensão dos direitos individuais e dos direitos sociais.



Em síntese, na formação da pessoa para o convívio social ou na educação do cidadão, é essencial que, relacionamento democrático, alunos, professores, funcionários e pais exercitem seus direitos e deveres e que a escola seja uma experiência criativa de conviver socialmente, formadora do cidadão, para além do que se ensina na sala de aula, ou seja, no exercício dos direitos e dos deveres no dia-a-dia.